Um mundo mais digitalizado nos apresenta novas formas de consumir. Nos últimos tempos, nos habituamos com propriedades virtuais: nossos filmes, livros e músicas já não ficam em prateleiras, ficam na nuvem.
Agora, o mercado começa a estender essa lógica para outros produtos, e a tendência é que os consumidores logo entendam o que são NFTs e comecem a aproveitar as suas vantagens e oportunidades.
Em inglês, NFT é a sigla para non-fungible token, ou token não fungível, na tradução para o português. Mas o que isso significa?
Token é uma palavra que está cada dia mais presente no nosso cotidiano por conta dos serviços bancários e outras formas de segurança digital. Já a palavra fungível significa que algo é substituível. Assim, o token não-fungível pode ser descrito como um código referente a algo que não pode ser trocado, compartilhado ou substituído.
De maneira simples, podemos fazer analogia a uma escritura digital, que garante a sua propriedade de diversos bens. São arquivos únicos em uma blockchain, ou seja, em uma rede segura onde transações são efetuadas.
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Foi em 2014, durante um evento no Museu de Arte Contemporânea em Nova York, que foi apresentado ao mundo o que são NFTs. Com uma proposta de associar a arte à tecnologia e garantir diversificação de fontes de renda e maior controle sobre os direitos de suas obras, o artista Kevin McCoy e o empreendedor Anil Dash apresentaram a novidade.
A demonstração foi em um registro de videoclipe feito em uma blockchain chamado Namecoin.
Após entender o que são NFTs em seu conceito, é hora de entender o que pode ser NFT na prática.
Apesar de surgirem novos tipos todos os dias, em sua origem NFTs remetiam a algum item digital, geralmente vinculados a obras de arte do mundo real. Entretanto, já podem ser identificados como NFTs os mais diversos itens. Alguns exemplos são:
Ao ser dono de um NFT, você tem total liberdade para fazer dele o que bem quiser, como trocá-lo ou vendê-lo. Inclusive, alguns permitem até realizar modificações, mas você deve estar atento que isso pode alterar seus valores. Entretanto, o primeiro passo é ter uma carteira digital.
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A carteira digital é um app ou serviço que armazena dados de cartões de crédito e débito, saldo em dinheiro e outros ativos financeiros, como criptomoedas e NFTs.
A carteira digital é o que garante a propriedade de um ativo digital. Mesmo que você tenha criptos em sites e corretoras que permitem a comercialização, a única forma de garantir a propriedade sobre esses valores é colocá-los em sua carteira digital.
A partir disso, de acordo com o seu saldo, você pode comprar e vender em marketplaces especializados.
À medida em que o consumidor entende o que são NFTs, novas possibilidades de consumo, negociações e fontes de renda são abertas. No Brasil, os investimentos em criptomoedas e no mercado vêm se popularizando e ser proprietário de uma porcentagem de um ativo já não causa tanto estranhamento.
A pesquisa intitulada “O cenário das Carteiras Digitais no Brasil”, desenvolvida pelo Serasa Experian em parceria com a Opinion Box, mostra que mais de 80% dos brasileiros conhecem e mais de 63% já utilizaram carteiras eletrônicas.
Dessa forma, caminhamos para um cenário em que a cultura do comércio digital tende a ter cada vez mais abertura e aceitação de novos formatos de produtos e meios de pagamento. Para não ficar para trás, as empresas devem sempre estar atentas às novas tendências e formas de atender e se comunicar com seus clientes.
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Agora que você entendeu o que são NFTs e como eles se inserem nos novos hábitos de consumo, esteja preparado para nunca ficar por fora das novidades da transformação digital. Para não perder nenhuma tendência, siga a AeC no LinkedIn.
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